
Estreou no dia 16/11 a nova série da AMC, Into the Badlands. Assim como outras séries da emissora, por exemplo The Walking Dead e Fear The Walking Dead, a primeira temporada conta com apenas 6 episódios, por isso decidi fazer esse post, depois de assistir o primeiro episódio, e outro no dia 22/12, com um review completo sobre a temporada.
A série se passa em um centenas de anos no futuro, em um mundo distópico onde a civilização foi destruída e a paz foi restaurada por 7 barões. As armas de fogo foram banidas e cada barão possui um exército de Clippers, soldados treinados para matar e servir ao barão acima de tudo. No primeiro episódio, percebemos que a trama acompanhará a tragetória de Sunny (Daniel Wu), que serve lealmente ao mais temido entre os sete, o barão Quinn (Marton Csokas). Para entender um pouquinho mais sobre a premissa da série, vale a pena conferir o teaser abaixo:
Em Into the Badlands temos os quatro tipos de personagens que costumam aparecer em cenários pós-apocalípticos. Primeiro temos um agente dominador/opressor (os barões, que desfrutam do melhor e impõe seus desejos através da força bruta); os dominados (pessoas que trabalham para os barões como forma de agradecimento por terem acabado com a guerra e em troca de proteção); os rebeldes (nômades que vagam sem rumo e se recusam a servir os barões); e os soldados (os clippers, que juraram lealdade ao seu barão).
Além disso, toda distopia precisa de uma saída, um paraíso, um lugar que pode ou não existir de verdade, mas que é a única esperança dos dominados. Em Into The Badlands esse lugar é chamado Azca, uma cidade onde toda a realidade apresentada nas terras dos barões não passa de um temível pesadelo.
Talvez, devido a última experiência com Eu Sou O Número 4, os criadores Alfred Gough e Miles Millar, tenham optado por inserir um pouquinho de fantasia na história. O adolescente M.K.(Aramis Knight) aparenta ter alguns poderes sobrenaturais, em uma das sequências de luta desse episódio, vemos o garoto se transformar num exímio lutador. Na cena seguinte ele explica para Sunny que ele mesmo não entende esses poderes, que fazem com que toda vez que ele sangre essa personalidade tome conta dele.

Outras questões interessantes que com certeza serão abordadas ao longo dos episódios são assuntos como: a política, questões sociais, poligamia e religião. Contudo, o destaque fica mesmo para as cenas protagonizadas por Daniel Wu.
A é série fisicamente exigente com o elenco, com várias cenas de luta, os atores submeteram-se a um treino intensivo com especialistas em artes marciais. Foram dois meses de treinos, oito horas por dia, cinco dias por semana. Os produtores prometeram ter pelo menos 5 minutos de ação por episódio. No primeiro existem 3 sequências de luta extremamente coreografadas, duas delas com Sunny como protagonista. No segundo teaser, dá pra perceber o peso que as cenas de combate tem:
Para complementar a trama, Sunny vive um drama que envolve sacrifícios pessoais e desejos que conflitam com seu dever junto ao Barão Quinn. O Barão também está passando por problemas, com a saúde debilitada e a ameaça dos demais barões estarem se organizando contra ele. No episódio, somos apresentados a uma baronesa, que recebe o nome de A Viúva (Emily Beecham), por ter matado seu marido e tomado o controle do seu exército. Sabemos que ela está a procura de M.K. por conta de seus poderes.
A fotografia é um personagem por si só e cumpre com o seu papel de delinear os contrastes sociais da série. Por exemplo quando mostra os dormitórios onde ficam os Clippers e o interior do casarão onde vive o Barão. Ou então os “camponeses” sujos trabalhando nos belíssimos campos de papoula.
Além disso, a AMC disponibilizou um quadrinho digital que conta as origens do Barão Quinn. Infelizmente ele só está disponível em inglês, mas a leitura é super tranquila e vale muito a pena! Para quem tiver se interessado pela série, ela é exibida pela AMC aos domingos, após The Walking Dead.
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